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Líderes religiosos e acadêmicos pedem para Obama declarar violência do Estado Islamico genocídio

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mais de 100 líderes religiosos, acadêmicos e defensores de direitos humanos assinaram hoje uma carta pedindo ao Presidente Obama para declarar formalmente o extreminio e deslocamento das minorias religiosas do Médio Oriente de "genocídio"."Solicitamos humildemente o reconhecimento publico e a denuncia das ações do Estado islâmico, como genocídio e pedimos uma atuação rápida, de forma a que este abominável crime em curso seja interrompido, e seja respeitada a liberdade religiosa e a dignidade humana. 

 

O Estado Islâmico - conhecido também como ISIS e ISIL - tem travado uma campanha de violência contra as minorias religiosas da região, incluindo as "comunidades cristã, Yezidi e xiitas", disse a carta. A lista de queixas inclui "deslocamento, a conversão forçada, o seqüestro, violações e a morte."

 

Todas estas atrocidades refletem literalmente a definição das Nações Unidas para "genocídio".

 

O ISIS conquistou grande parte da Síria e do Iraque nos últimos dois anos e estabeleceu um califado rigoroso, obrigando as minorias religiosas locais, sob pena de morte a deixar as suas casas, e converter-se ao Islão, ou permanecer e pagar um imposto especial.

 

Na planície de Nínive, no Norte do Iraque, mais de 100.000 cristãos foram deslocados de suas casas. Para além disso tem saqueado destruido mosteiros, santuários e relíquias antigas.

 

A carta enviada ao Presidente Obama foi assinada por numerosos líderes religiosos e cívicos, incluindo Carl Anderson, cavaleiro supremo dos Cavaleiros de Colombo, Professor Robert Destro, da Universidade Católica e da Columbus School of Law e Dr. Thomas Farr, diretor do Projeto de Liberdade Religiosa da Universidade de Berkley e da Universidade de Georgetown.

 

Certas condições devem ser atendidas para que se considere genocídio, de acordo com a Convenção das Nações Unidas sobre a Prevenção e Punição do Genocídio.

 

Tem de  haver "intenção de destruir um grupo nacional, étnico, racial ou grupo religioso." As ações em causa podem variar entre assassinato a torturas, raptos, prevenção de nascimentos, e retenção de recursos críticos, como alimentos e água.

 

No seu discurso perante a Assembleia Geral das Nações Unidas a 25 de Setembro, o Papa Francisco pediu à comunidade internacional para proteger as minorias religiosas do Oriente Médio em vias de extinção. 
 

"Devo renovar os meus repetidos apelos em relação à situação dolorosa de todo o Oriente Médio, Norte de África e outros países africanos, onde os cristãos, juntamente com outros grupos culturais ou étnicos, e até mesmo membros da religião maioritária no meio dum clima de ódio e loucura, foram forçados a testemunhar a destruição dos seus lugares de culto, a sua herança cultural e religiosa, as suas casas e propriedades, e enfrentaram a alternativa de fugir ou pagar com a própria vida, ou atravez da escravidão" disse ele.


Posteriormente Robert Destro numa entrevista a Agência Católica de Notícias, observou que as palavras usados pelo Santo Padre descrevem "a definição legal de genocídio".


Em última análise, as minorias étnicas e religiosas "enfrentam uma crise existêncial", e as suas comunidades estão ameaçadas de "eventual não-existência sem uma liderança moral e rápida da comunidade internacional", conclui a carta.

 

Fontes:
www.ankawa.com   
http://www.catholicnewsagency.com/

 

 

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