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41 ANOS DEPOIS DO 25 DE ABRIL DE 1974!

Ninguém pensaria que fosse possível um acordo com as forças da esquerda neste país tão arreigado ainda, a um longo período de ditadura, que marcou todo um povo e que deixou marcas profundas e medos, muitos medos e muito poder de encaixe e de sofrimento. Uma reação muito débil a tudo que, ultimamente se ia passando, um alheamento total e um desfasamento da vida política por parte dos cidadãos, um “deixa andar” que tomou conta do dia a dia dos cidadãos mais desfavorecidos. O medo e a resignação tomaram conta de um povo sofrido. A mensagem “cozinhada” pela imprensa escrita, pelas televisões, pelos comentadores políticos, numa palavra por TODOS que têm responsabilidades de informar e que, neste caso, se limitaram a desinformar, boicotar, tripudiar, foi tendo os seus efeitos junto ao povo menos esclarecido. Mas, parece que acabou, e que uma nova realidade surge no horizonte de Portugal! Também, neste caso, temos a contribuição da metodologia utilizada por este Presidente da República que, DEIXOU, governar contra a própria constituição de que ele é o garante! TUDO FOI POSSÍVEL FAZER neste país…

O que o povo tem vindo a sofrer com a governação da coligação Pàf, os atropelos constantes, a resolução da crise à custa do “roubo” dos mais pobres e da classe média, a falta de democracia, de diálogo com as outras forças políticas, a falta de respeito pela nossa Constituição levariam, indubitavelmente, a uma situação de rutura, de não retorno, e o cerrar de “fileiras” por parte da esquerda portuguesa. O impensável, aquilo que nenhum de nós supôs, foi possível…

Citação da Lusa:

O acordo político entre PS, PCP, Bloco de Esquerda e "Os Verdes" assegura a formação de um Governo socialista, a não aprovação de moções de rejeição do PSD/CDS e prevê a apreciação conjunta dos Orçamentos do Estado.

Estes são alguns dos principais pontos do acordo político aprovado pela Comissão Política do PS, no final de quatro horas de reunião e cujo comunicado final foi lido pelo próprio líder socialista, António Costa.

"Perante as posições acordadas e publicamente assumidas por Bloco de Esquerda, PCP e "Os Verdes", está garantida: A formação e viabilização parlamentar de um Governo do PS com o programa aprovado [no sábado] na Comissão Nacional; a existência de condições de estabilidade na perspetiva de legislatura com a garantia de não aprovação de eventuais moções de rejeição ou censura da iniciativa do PSD/CDS; a existência de condições de governabilidade com apreciação conjunta dos instrumentos fundamentais de governação, designadamente os orçamentos do Estado", lê-se no comunicado final do PS.

Durante a reunião, segundo fontes socialistas, algumas das dúvidas colocadas por membros da Comissão Política do PS residiram precisamente no ponto do acordo político (aprovado com cinco votos contra), em que apenas se prevê um mecanismo de consulta entre PS, Bloco de Esquerda, PCP e "Os Verdes" em relação aos orçamentos do Estado, não havendo "preto no branco" uma garantia de aprovação.

De acordo com o secretário-geral do PS, "estão criadas as condições para a formação de um Governo de iniciativa do PS e com apoio parlamentar maioritário na Assembleia da República".

"A Comissão Política do PS congratula-se com a aprovação pela Comissão Nacional do programa de Governo para a XIII Legislatura que inclui as alterações resultantes das negociações com os partidos da esquerda parlamentar e que respeita os compromissos nacionais e internacionais do Estado Português. Neste momento, estão assim asseguradas as condições para garantir um Governo estável, responsável, coerente e duradouro na perspetiva desta legislatura", sustentou António Costa.

A Comissão Política do PS aprovou, com 69 votos a favor e cinco contra, os acordos políticos negociados com Bloco de Esquerda, PCP e Os Verdes para um Governo socialista e a moção de rejeição autónoma ao programa do executivo PSD/CDS.

Na primeira intervenção na reunião da comissão política do PS, António Costa tinha logo proposto também a apresentação de uma moção de rejeição ao Governo PSD/CDS, uma moção autónoma, apresentada pelo partido.

Fim de Citação.

Vivemos um momento histórico! Fecha-se um ciclo, 41 anos depois do 25 de abril de 1974!

http://lindafigueira-myspace.blogspot.com/

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